A prescrição de exercícios para idosos deve considerar as necessidades do indivíduo, o estado de saúde, o condicionamento físico e os gostos pessoais. Possui como objetivo principal o fortalecimento muscular que contribui para evitar quedas.
Basicamente trabalha-se: condicionamento cardiorrespiratório, flexibilidade, resistência, fortalecimento muscular, equilíbrio e coordenação.
A socialização torna-se fator preventivo e de combate a sintomas depressivos. A percepção visuo-espacial pode ser aprimorada, sem desconsiderar a percepção sensorial referente a tato, audição, posição e movimento. Enfim, benefícios globais.
Trabalhar em circuito torna o exercício agradável e possibilita a realização de várias atividades funcionais.
As atividades devem ser de baixo impacto, intensidade moderada, de forma gradual para adaptação ao treinamento. A supervisão de fisioterapeuta (s) ou educador (s) físico (s) torna-se fundamental. E, todos os participantes antes de iniciar a atividade devem ser submetidos a criteriosa avaliação médica.
Ao trabalhar com grupos de idosos o profissional responsável pela supervisão, procura separar esses grupos em nível de aptidão física e objetivos semelhantes. Porém, torna-se indispensável orientações individualizadas.
Não é aconselhável que um idoso, aliás qualquer pessoa, se exercite sem avaliação e acompanhamento, pois lesões podem ocorrer devido a ausência de aquecimento, movimentos não harmônicos que gerem maior impacto articular, carga excessiva, ambiente e equipamentos inadequados para o treino físico, etc.
A continuidade da atividade física é fundamental para ganhos pretendidos e manutenção desejada. A interrupção por 4 semanas leva a uma perda de 32% da força muscular já adquirida.
Para a prática dos exercícios é necessário o uso de roupas leves e confortáveis, calçado adequado e hidratação antes, durante e depois. O profissional monitora a pressão arterial (PA), a frequencia cardíaca (FC) e respiratória (FR).
É extremamente importante a motivação e a adesão ao exercício. Deve considerar na avaliação o que a pessoa gosta e quer fazer. Aliando a necessidade à satisfação os resultados podem ser potencializados.