Algumas alterações do Sistema Musculoesquelético do idoso

7:44 PM Posted by Michelle S Lima

              A perda de massa muscular relacionada ao processo do envelhecimento é conhecida como sarcopenia. Há redução no número e no tamanho das fibras musculares, principalmente das de contração rápida tipo II. Foi sugerido que a perda dessas  fibras está relacionada com a diminuição da quantidade de motoneurônios que as inervam.
      
          A diminuição das fibras do tipo II, predispõe o idoso a tornar-se mais lento em suas atividades. E o tipo de atividade praticada também influencia na quantidade e na qualidade  dos tipos de  fibra muscular. Como a maioria das atividades realizadas por pessoas da terceira idade exigem pouco  esforço muscular,  as fibras do tipo II ficam em desvantagem pois para recruta-las é necessário  força muscular moderada a máxima, ao passo que atividades que necessitam de força  leve recrutam exclusivamente as fibras de contração lenta tipo I.

              A perda da força muscular também está relacionada com a dificuldade que o idoso apresenta em processar informações e ter como resposta a ativação muscular.

          Outra alteração do sistema musculoesquelético é a diminuição da flexibilidade consequente a restrição da  força muscular, diminuição da elasticidade da pele, da presença de encurtamentos musculotendíneos e alterações morfológicas periarticulares. Essa diminuição da flexibilidade é percebida como dificuldade em realizar movimentos amplos.

                A partir dos 40 anos, a estatura apresenta certa redução em razão da diminuição dos arcos plantares, alterações das curvaturas da coluna e deterioração das articulações intervertebrais.

              A fraqueza muscular, restrições  na flexibilidade e alterações ósseas  modificam a postura e o padrão de deambulação do idoso.  O comprometimento das reações de equilibrio e o declínio da força muscular predispõem o idoso a  quedas, com quadros variados desde  pequenas escoriações, fraturas, morbidade permanente e, até mesmo morte.

Referência: 
DRIUSSO, Patrícia & CHIARELLO, Berenice. Fisioterapia Gerontológica. São Paulo: Manole, 2007.






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