Quedas na terceira idade
As quedas constituem um evento frequente na terceira idade. Suas consequencias vão desde leves escoriações a fraturas; traumatismo cranioencefálico; perda de independência e autonomia; institucionalização e em alguns casos, óbito.
Os fatores de risco para quedas devem ser identificados para uma possível atuação preventiva. Esses fatores foram divididos em alto e moderado peso de evidência.
Dentre os fatores de risco com alto peso de evidência tem-se: sexo feminino; idade > 75 anos; declínio cognitivo; inatividade; história prévia de quedas; história prévia de fratura; comprometimento em AVD (Atividades de Vida Diária); AVE (Acidente Vascular Encefálico) prévio; déficit de equilíbrio, da marcha e mobilidade; fraqueza muscular de membros inferiores e de preensão manual; número de medicamentos e uso de psicotrópicos.
Os fatores de risco para quedas com moderado peso de evidência são: queixa de tontura; baixo índice de massa corpórea; incontinência ou urgência miccional e comprometimento visual.
As causas para quedas são divididas em intrínsicas e extrínsecas. Dentre as intrínsecas há: diagnóstico de demência; déficit visual; déficit auditivo; uso de medicamentos; doenças neurológicas associadas à demência; alterações osteoarticulares; alterações de equilíbrio e da marcha; presença de tontura ou vertigem; aspectos comportamentais (depressão, apatia, agressividade); déficit de força muscular e instabilidade neurocardiovascular.
As causas extrínsecas são todas as relacionadas a fatores externos como o tipo de calçado e o meio ambiente. Nesse contexto, torna-se necessário possíveis adaptações na residência do idoso, bem como orientações quanto ao vestuário (sapatos e saias longas).
A identificação dos fatores de risco e das causas para quedas é fundamental para garantir ao idoso segurança e melhor qualidade de vida.
O acompanhamento fisioterapêutico permite melhora da mobilidade; da força muscular; do equilíbrio corporal e da atenção para praticar atividades diárias. Exercícios funcionais devem ser encorporados no programa de prevenção e reabilitação. Exercitar em circuito é uma ótima opção, pois envolve tarefas que trabalham mobilidade, coordenação, equilíbrio, resistência, propriocepção e atenção dividida.
Abaixo há o relato de uma senhora que apresentou melhora funcional após o engajamento em um programa de prevenção para quedas, sob supervisão de uma fisioterapeuta integrante da equipe interdisciplinar.
Vídeo com dicas de correção e/ou adaptação de itens no ambiente domiciliar favoráveis ao evento quedas:
Referência Bibliográfica:
KATO, Eliane & RADANOVIC, Márcia. Fisioterapia nas Demências. São Paulo: Atheneu, 2007.
4 comentários:
Muito legal seu blog ja estou seguindo abraços
http://blogandodemadrugada.blogspot.com/
Gabriela, obrigada pelo seu comentário e por seguir o blog. Abraço.
adorei seu blog.
Obrigada
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