Fisioterapia e Gerontologia

            Estive lendo um artigo de nutrição e encontrei  uma citação de recomendações alimentares importantes do MS (Ministério da Saúde) e OMS (Organização Mundial de Saúde) para hipertensos e diabéticos. Apesar de não ser novidade, considerei importante a divulgação.

            Segundo o MS devem ser evitados alimentos ricos em gordura saturada e colesterol como embutidos, miúdos, carne de porco, vísceras, pele de frango, mocotó, carne vermelha com gordura aparente, leite integral, creme de leite, manteiga, chocolate e frituras. E,  para diabéticos, sobretudo, evitar o consumo excessivo de carboidratos (doces em geral, açúcar, rapadura, mel). Acrescenta-se temperos industrializados e snacks.

           De acordo com a OMS , deve-se elevar o consumo de frutas, legumes, verduras, nozes e cereais integrais, pois esses alimentos substituem outros de elevado valor energético e baixo valor nutricional, como o açúcar refinado e os cereais processados que são básicos na preparação de alimentos industrializados.

            Níveis pressóricos elevados também tem associação com o consumo excessivo de sal. Em média, a cada redução de 3g de sal há uma diminuição de 5mmHg (milímetros de mercúrio) na Pressão Sistólica. Contudo, essa redução do sal não pode ser uma atitude isolada deve vir acompanhada da diminuição do consumo de sódio. É importante saber que a retirada completa do sal é prejudicial a saúde pois causa fraqueza e sonolência. 

          Recomenda-se também potencializar a  ingestão do potássio, encontrado na banana, mamão, lentilha, feijão, vegetais de cor verde e melão, pois estudos apontam que esse mineral pode prevenir a elevação da pressão arterial e preservar a circulação cerebral. 

          Essas recomendações não exclui a importância da avaliação e acompanhamento de um nutricionista. Abraço para todos.

Referência Bibliográfica

COTTA, Rosângela Minardi Mitre et al. Hábitos e práticas alimentares de hipertensos e diabéticos: repensando o cuidado a partir da atenção primária. Revista Nutrição, Campinas: 2009; 22 (6).